Se há uma mensagem clara com a qual os médicos e outros profissionais de saúde concordam, é que a atividade física é essencial para a nossa saúde. Mas como sabemos se o exercício que estamos fazendo é o mais eficiente e benéfico?
Na era da medicina e nutrição personalizadas, os médicos agora tem a capacidade de fazer recomendações de exercícios e condicionamento físico com base em nossos perfis genéticos .
Como posso saber quais genes eu tenho?
Para determinar o seu perfil genético pessoal, pergunte ao seu médico clínico geral ou gastroenterologista se eles oferecem testes de genética nutricional e verifique se é coberto pelo seu convênio. Geralmente os convênios não reembolsam o teste, que custa menos de R$1000,00. No entanto, se o preço do exame for viável para você, a informação é realmente valiosa e vale o custo.
Apenas certifique-se de fazer o teste de uma empresa confiável, focada em recomendações de alta qualidade baseadas em evidências.
Como certos genes podem afetar sua rotina de exercícios
Ao aprender como nosso corpo é programado, a esperança é que sejamos capazes de otimizar nosso desempenho além do que poderíamos esperar. Podemos usar as informações que obtemos das avaliações de genes para personalizar nossas rotinas de exercícios e otimizar a experiência. Aqui estão alguns exemplos:
FTO
As variantes típicas dos genes FTO e ADRB2, significa que a pessoa tem uma resposta típica de perda de peso a níveis mais elevados de atividade física. O gene FTO afeta diretamente sua resposta metabólica à atividade física .
ADRB2
O gene ADRB2 pode influenciar a quantidade de gordura corporal que você perde em resposta à atividade cardiovascular. Isso me informa que posso precisar ir além, se meu objetivo é perder uma certa quantidade de peso.
No entanto, se você tivesse duas cópias de uma determinada variante do ADRB2, poderia perder três vezes mais gordura corporal em resposta a uma rotina de exercícios cardiovasculares do que alguém com uma variante mais “típica”, de acordo com um estudo específico com mulheres.
BDNF
Se alguém tem uma variante de gene particular no gene BDNF (fator neurotrófico derivado do cérebro), eles podem sentir maior prazer e satisfação em se exercitar do que outros e podem experimentar melhorias no humor apenas com o exercício.
Esse gene ajuda a explicar como nossa genética pode ser utilizada para ajudar a melhorar outras partes de nossa saúde e bem-estar.
ACTN3
Estes genes são para potência e força versus resistência. Saber se você tem predisposição genética para se destacar em uma ou em ambas as categorias pode ajudá-lo a criar uma rotina de exercícios personalizada da qual você realmente goste.
A ACTN3 (proteína alfa-actina 3) demonstrou desempenhar um papel importante na predisposição genética para se destacar em atividades baseadas em força e potência .
Curiosamente, o gene ACTN3 tem uma variante de risco que poderia prever se você estaria mais sujeito a danos musculares após atividades extenuantes. Com esta variante do gene, tome as devidas precauções para certificar-se de que não faça mais mal do que bem ao exercita-se.
NFI-AS2, ADRB3, NRF2, GSTP1 e PGC1a
Os genes NFI-AS2, ADRB3, NRF2, GSTP1 e PGC1a estão envolvidos em processos que afetam as atividades de resistência.
Juntos, olhar para esses genes pode nos ajudar a prever se você pode se destacar em atividades baseadas na resistência.
COL5A1
Variantes desse gene podem oferecer a você um risco de aumento da tendência de desenvolver uma lesão no tendão de Aquiles.
Pessoas com esse gene devem evitar picos de energia e estender excessivamente o tendão de Aquiles, como quando sobe uma ladeira correndo, por exemplo.
Além disso, é importante que eles se alonguem adequadamente e se envolvam em exercícios de relaxamento para reduzir o risco de desenvolver uma lesão .
Conclusão
Com as informações dos testes genéticos, há esperança de que você possa não apenas aproveitar mais os exercícios, mas também explorar seu potencial genético para ser o seu eu mais saudável.
Tenha um excelente dia!
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