O diabetes tipo 2 se desenvolve quando a capacidade do corpo de processar a glicose como combustível fica prejudicada, resultando em muito açúcar circulando na corrente sanguínea. Os diabéticos tipo 2 podem necessitar de injeções diárias de insulina para compensar a falta de produção adequada de insulina no pâncreas, uma condição perigosa se não tratada.
Anteriormente chamada de diabetes de início na idade adulta, essa condição crônica se tornou tão onipresente nos Estados Unidos que agora é comum em pessoas mais jovens. Os sintomas do diabetes tipo 2 podem passar despercebidos por anos e podem incluir:
- Aumento da fome e / ou sede
- Micção frequente
- Visão embaçada
- Feridas de cicatrização lenta e / ou infecções frequentes
- Dormência ou formigamento nas mãos e pés
Embora não haja cura a diabetes tipo 2 é altamente responsivo a mudanças no estilo de vida, como perder peso, praticar exercícios regularmente e fazer ajustes dietéticos saudáveis.
Compilamos uma lista de nove substâncias naturais para o diabetes tipo 2 que demonstraram clinicamente ajudar a melhorar os sinais e, potencialmente, reverter os sintomas desta condição.
Vitamina D
A vitamina D é uma vitamina solúvel em gordura produzida endogenamente pelo corpo quando exposta à luz solar e está presente em certos alimentos e suplementos. A vitamina D promove inúmeras atividades biológicas, incluindo absorção de cálcio, crescimento e reparo ósseo e metabolismo da glicose. É o impacto positivo da vitamina D no açúcar no sangue que a torna um nutriente indispensável para ajudar os diabéticos e pré-diabéticos.
Uma meta-análise detalhada de 37 estudos descobriu que a suplementação de vitamina D foi associada a uma melhora significativa na glicemia de jejum e hemoglobina A1C em indivíduos com diabetes tipo 2, e uma melhora na resistência à insulina em diabéticos tipo 2 e mulheres diabéticas grávidas. A vitamina D pode fornecer o benefício adicional de reduzir a inflamação em pacientes com diabetes tipo 2, de acordo com um estudo de 2020.
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Probióticos
Os probióticos são um suplemento bem conhecido para a saúde intestinal, mas você sabia que eles podem ajudar na saúde dos diabéticos? Objeto de muitas pesquisas, a suplementação de probióticos demonstrou melhorar vários biomarcadores em pacientes diabéticos, tornando os probióticos, tanto a partir de alimentos fermentados quanto na forma de suplemento, no topo da lista de terapias adjuvantes seguras para diabetes tipo 2.
Publicado na revista Pharmacological Research, uma revisão e meta-análise de ensaios clínicos randomizados sobre os efeitos da suplementação de probióticos e prebióticos em pacientes diabéticos descobriu que eles diminuíram significativamente as proteínas C reativas que marcam o estresse oxidativo em comparação com os placebos.
Além disso, a suplementação de probióticos e prebióticos foi encontrada para aumentar a capacidade antioxidante total entre pacientes com diabetes. A suplementação com um probiótico de alta qualidade foi associada em outro estudo com melhora significativa na hemoglobina glicada e nos níveis de insulina em jejum em pacientes com diabetes tipo 2.
Magnésio
Estima-se que 61% dos adultos norte-americanos são deficientes em magnésio. A baixa ingestão desse nutriente crítico está associada a maiores riscos de doenças crônicas, incluindo doenças cardiovasculares, osteoporose e diabetes tipo 2. Os diabéticos tipo 2 podem ser ainda mais sensíveis à deficiência, uma vez que o magnésio é necessário para o pâncreas na produção de insulina.
Expondo pesquisas que mostram que maiores ingestões dietéticas de magnésio (Mg) parecem corresponder a menores taxas de diabetes, um estudo de 2016 revisou estudos randomizados controlados elegíveis e descobriu que o tratamento com magnésio reduziu a glicose plasmática em jejum e melhorou os parâmetros de sensibilidade à insulina em pacientes com diabetes aqueles em risco de diabetes.
Outros estudos mostram que a deficiência de magnésio pode piorar os sintomas do diabetes, [x] e a suplementação de altas doses pode melhorar a resistência à insulina e pode ajudar a prevenir complicações em pacientes diabéticos tipo 2.
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Vitamina C
O ácido ascórbico, comumente conhecido como vitamina C , é um poderoso antioxidante que ajuda a proteger as células dos radicais livres, moléculas instáveis que podem causar danos celulares ligados a doenças e envelhecimento. Tal como acontece com todas as vitaminas e minerais, consumir a dose diária recomendada de vitamina C é fundamental para uma saúde ideal, especialmente para diabéticos tipo 2 e aqueles em risco de diabetes.
A deficiência de vitamina C está ligada à inflamação crônica, dor nas articulações e má cicatrização de feridas, sintomas que também são prevalentes entre quem sofre de diabetes tipo 2. Foi demonstrado que a suplementação com vitamina C melhora o controle glicêmico e a pressão arterial em pessoas com diabetes tipo 2, e há evidências que sugerem que a ingestão de vitamina C está inversamente associada ao diabetes tipo 2 .
Assegurar que você consome quantidades adequadas dessa vitamina essencial é fácil e delicioso. Além de um suplemento de alta qualidade, frutas cítricas e bagas são carregadas com vitamina C, assim como pimentões vermelhos e verdes, tomates e verduras como brócolis e couve.
Ômega-3
As gorduras ômega-3 desempenham um papel importante em seu corpo e podem ser especialmente importantes para os diabéticos tipo 2. Esses ácidos graxos essenciais fornecem estrutura às membranas celulares e são encontrados no cérebro, retina e espermatozoides em altas concentrações. Estudos demonstram que as gorduras ômega-3 podem melhorar a sintomatologia associada ao diabetes tipo 2, aumentando o metabolismo e reduzindo os riscos de comorbidades.
Um estudo com pacientes diabéticos tipo 2 que receberam nutrição líquida descobriu que aqueles que consumiram uma fórmula rica em ômega-3 tiveram respostas de glicose no sangue significativamente mais baixas em comparação com os pacientes que consumiram a fórmula nutricional padrão. Eles também demonstraram mais energia com concentrações de insulina significativamente mais baixas.
Alimentos como peixes gordurosos capturados na natureza, semente de linhaça e sementes de chia são ricos em ômega-3. As nozes são outra grande fonte e podem até melhorar os parâmetros metabólicos em diabéticos tipo 2.
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Curcumina
Classificado como superalimento, é uma das substâncias naturais mais potentes para a prevenção de doenças, incluindo diabetes tipo 2. A curcumina é o principal ingrediente ativo da cúrcuma, responsável pela cor laranja brilhante e, possivelmente, pelos notáveis efeitos anti-inflamatórios da cúrcuma.
Um estudo do Japão descobriu que os curcuminóides e os sesquiterpenóides (outro terpeno da cúrcuma) suprimem os aumentos nos níveis de glicose no sangue em camundongos diabéticos tipo 2. Outro estudo publicado na revista Diabetes Care descobriu que a curcumina pode ser uma terapia eficaz para prevenir o diabetes tipo 2 em grupos pré- diabéticos.
No estudo, os indivíduos receberam prescrição de suplemento de curcumina ou placebo por nove meses. Após o período de tratamento, 16,4% dos indivíduos no grupo do placebo foram diagnosticados com diabetes tipo 2, enquanto ninguém no grupo do suplemento de curcumina atendeu aos critérios de diagnóstico.
Além disso, o grupo do suplemento de curcumina apresentou menor nível de resistência à insulina e melhor funcionamento celular de acordo com a avaliação do modelo homeostático (HOMA).
Psyllium
Psyllium é uma fibra vegetal solúvel usada para tratar distúrbios intestinais e estimular a regularidade, mas também pode ser uma terapia útil para regular os níveis de colesterol e açúcar no sangue na dieta.
Os benefícios associados à ingestão dessas fibras formadoras de gel incluem a redução do colesterol sérico e a melhoria do controle glicêmico em pacientes com risco de desenvolver diabetes tipo 2, tornando uma dose diária de psyllium uma adição eficaz ao programa de prevenção do diabetes.
Um estudo de 2002 sobre psyllium em pacientes diabéticos tipo 2 indicou um efeito terapêutico benéfico no controle metabólico , bem como uma diminuição do risco de doença cardíaca coronária. Os pesquisadores concluíram que o consumo de psyllium não afetou adversamente as concentrações de vitaminas ou minerais nos pacientes, dissipando o medo comum de que o psyllium anule os benefícios dos suplementos vitamínicos e minerais.
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Gengibre
A raiz de gengibre tem sido usada em preparações culinárias e medicinais há milhares de anos. É um remédio caseiro popular para doenças como resfriado comum, náuseas e dor de estômago, mas também pode ser uma ajuda para pessoas com diabetes tipo 2.
Um estudo iraniano sobre a suplementação de gengibre descobriu que 3 gramas de gengibre em pó diariamente durante três meses melhoraram os índices glicêmicos e de lipoproteína e aumentaram a capacidade antioxidante total em indivíduos pré-diabéticos.
Outros estudos apoiam o uso de suplementação de gengibre como um tratamento eficaz para a prevenção de complicações do diabetes tipo 2. Claro, você pode adicionar gengibre fresco ou seco para smoothies, sopas e outras receitas, mas pode ser difícil para consumir quantidades terapêuticas desta erva picante sem a adição de um suplemento.
Canela
A canela ganhou notoriedade como uma terapia útil para o diabetes tipo 2 quando um estudo de 2003 sugeriu que uma pequena quantidade de canela por dia poderia reduzir os níveis de glicose no sangue em jejum. Enquanto a medicina tradicional reluta em promover substâncias naturais para a manutenção da saúde, a longa história de uso da canela como tempero antidiabético forçou a ciência a reconhecer seu potencial.
Um estudo publicado na revista Diabetes, Obesity and Metabolism reconheceu essa história, bem como o potencial da canela como terapia adjuvante antidiabética.
Uma meta-análise de 2011 de estudos clínicos sobre os efeitos da ingestão de canela em pessoas com diabetes tipo 2 e / ou pré-diabetes descobriu que o consumo de canela (inteira ou extrato) resulta em uma redução estatisticamente significativa dos níveis de glicose no sangue em jejum. A suplementação de canela também diminuiu significativamente a pressão arterial sistólica e diastólica em pacientes com diabetes tipo 2.
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Equipe de especialistas da Solaria
